quinta-feira, 28 de maio de 2009

BuracOlinda



Você quer andar de carro com emoção igual às dunas de Natal? Enfrentar obstáculos iguais a um Rally? Enfrentar perigos de assalto? E depois disso tudo levar seu carro para a oficina? Isto é! Se você não perder seu pneu em algum buraco! Venha para BuracOlinda, aqui você terá fortes emoções...
Seria cômico, se não fosse trágica, a situação em que se encontra a Primeira Capital Brasileira da Cultura! Sei que esse tipo de propaganda nunca será divulgada, mas sinto informar: é isso que estamos enfrentando aqui. Por isso mudei o nome da minha cidade, não é mais Olinda, agora vou chamá-la de BuracOlinda.
Voltando domingo do Recife, pela Avenida Perimetral, me deparei com uma situação que me fez sentir a emoção de um rally misturada ao medo de um assalto. Era por volta das 10 horas da noite, estávamos em frente ao Lixão de Aguazinha, de um lado havia um super buraco e do outro a pista ondulada. Tinha um ônibus na nossa frente que estava a 80 horas por quilômetro (isso mesmo, h/k, ia tão devagar que não poderia ser diferente). Eu estava achando ruim a pouca velocidade, mas quando passamos por isso, vi que existia uma fila com aproximadamente dez carros esperando que nós desocupássemos a faixa, para irem pela contramão e não passar por dentro do buraco (que é tão grande que cabe um carro dentro). Agradeci a Deus, pois eu estava menos ruim que eles, além do lugar que não é nada tranqüilo, ainda estavam parados àquela hora da noite... Já que existe o Mirabilândia, nós poderíamos inaugurar o Buracolândia, aqui em BuracOlinda, seria em todos os bairros e em praticamente todas as ruas, e o melhor de tudo, de graça, você não pagaria nada por isso. Só o conserto do carro...
A situação precária que se encontra a capital do frevo não se resume só a isso, vamos listar alguns bairros, se faltar algum, caros amigos, me avisem nos comentários:
1. Jardim Atlântico “que na primavera é um jardim e no inverno vira o atlântico” – Sem comentários, quem mora lá já deve estar acostumado com a situação dos alagamentos, mas com buracos fica ainda pior transitar por lá;
2. Jardim Brasil – Lugar esquecido pelas autoridades, infelizmente vemos os moradores enfrentando os mesmos problemas todos os anos. Além dos buracos, eles têm que enfrentar os alagamentos que já são rotina nessa época do ano e a inseguraça constante no bairro;
3. Ouro Preto – Esse eu falo com autoridade, moro nesse bairro. A Avenida Peixe Agulha mais parece uma colcha de retalhos. Desde vim morar aqui, há 10 anos, que vejo os prefeitos fazerem as mesmas coisas, arruma um pedacinho aqui, outro pedacinho ali, e dessa forma a avenida está toda retalhada e cheia de buracos. Aliás, todo o bairro está assim, não sei porque não fazem a obra na pista toda! Vivem fazendo reparos aqui, mas uma chuvinha de leve é o suficiente para deixar a pista toda cheia de buracos de novo;
4. Varadouro – Em frente à parada de ônibus (a do Mercado Eufrásio Barbosa), tem um buraco tão grande que a condução tem que praticamente parar para passar por ele;

5. Jardim Fragoso – Esses dias um buraco enorme engoliu carro do namorado da minha amiga Marina e praticamente ficou submerso, e o problema de lá não é só esse buraco, tem uma ponte que está condenada e a prefeitura não faz nada, apesar de todo apelo da mídia. Vamos nos "divertir" na Buracolândia!!!;;


6. Avenida Presidente Kennedy – Outro lugar onde você terá fortes emoções, além da prostituição infantil em plena luz do dia, temos que enfrentar grandes desafios na buracaria de lá. Ontem conversando com uma amiga a mesma me falou que já viu tanto investimento ali, que nem consegue acreditar que a avenida esteja daquele jeito, o que acontece? Será material de baixa qualidade? Junta: pista alagada + buracos = medo de passar e carro quebrado;
7. Avenida Joaquim Nabuco – Passo por essa avenida todo dia para ir ao trabalho, é uma buraqueira só. Para piorar a situação (em BuracOlinda não há nada que seja ruim e que não fique pior), tem umas obras intermináveis da prefeitura que deixa o trânsito lento e cheio de... Advinha?! Buracos, EEEEEEEEEEEE, acertou...
Pois é caros leitores, a moda aqui em BuracOlinda é enfrentar fortes emoções e levar o carro a oficina, creio que a prefeitura “popular” (depois eu explico as aspas) deva ter alguma sociedade com as oficinas daqui e com as revendedoras de pneus. É incrível como tem buraco nessa cidade, estava até pensando em criar uma nova versão para uma famosa música carnavalesca, espero que lembrem qual é a música:
“BuracOlinda! Quero Enfrentar! Em ti, seus buracões!...” Lembraram que música é essa? Acho que essa versão ficaria mais conveniente para a situação da nossa cidade. Fico inconformada em saber que meus pais pagaram esse ano a “taxa tapa buraco”, que foi suspensa pelo Ministério Público de Pernambuco. Apesar da suspensão algumas pessoas pagaram adiantado o IPVA, informo-vos que vão pegar seu dinheiro de volta, a prefeitura está devolvendo o dinheiro. Outra informação, sabem o que a prefeitura alega sobre essa “taxa”? Ela serve para remunerar o município pela utilização das vias públicas, tipo um pedágio que é permitido pelo Código Civil em seu Artigo 103.
A pergunta que eu faço é: O que você está fazendo Renildo Calheiros, nosso “querido” prefeitos alagoano, você não anda pela cidade para ver essas coisas? É muito fácil governar escondido. Faça alguma coisa, a reeleição começa no primeiro dia de mandato sabia? Ou você não assiste televisão, os buracos são assuntos em todas as mídias e estão provocando muitos acidentes. Pare de viajar pra Brasília a Alagoas e se concentre aqui na nossa querida BuracOlinda.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Filho do Dono (Composição: Petrúcio Amorim)

Há um tempo estava vendo uma propaganda da Globo com essa música, me impressionei com a letra, o quão significativa ela é. Pensei na nossa responsabilidade com o mundo. Leia e reflita esse poema-música. Se cada um fizer sua parte o mundo vai melhorar, é nossa responsabilidade cuidar do planeta e garantir a nossa sobrevivência.


Filho do Dono

Não sou profeta
Nem tão pouco visionário
Mas o diário
Desse mundo tá na cara
Um viajante
Na boléia do destino
Sou mais um fio
Da tesoura e da navalha
Levando a vida
Tiro verso da cartola
Chora viola
Nesse mundo sem amor
Desigualdade
Rima com hipocrisia
Não tem verso nem poesia
Que console um cantador
A natureza na fumaça se mistura
Morre a criatura
E o planeta sente a dor

O desespero
No olhar de uma criança
A humanidade
Fecha os olhos pra não ver
televisão de fantasia e violência,
aumenta o crime
Cresce a fome e o poder

Boi com sede bebe lama
Barriga seca não dá sono
Eu não sou dono do mundo
Mas tenho culpa, porque sou
Filho do dono

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Procura-se um (a) namorado (a)???????????


Pensei em iniciar meu primeiro texto fazendo uma crítica ácida a São Pedro. Qual o motivo? O final de semana chuvoso... Mas como não acredito em santos, deixei essa idéia para lá.
Mas pensando em santo, lembrei de uma coisa bem legal! São Pedro me lembrou Santo Antônio, que me lembrou casamento, que me lembrou dia dos namorados, que, finalmente, me lembrou a passeata dos encalhados, digo, dos sem namorados em São Paulo e no Rio de Janeiro. Engraçado como uma data tão fútil (desculpem a minha sinceridade) pode comover tanta gente em busca de alguém “para chamar de seu”.
Nos tempos atuais (eu deveria descartar essa expressão da minha vida, meus professores de redação dos tempos de cursinho pré-vestibular exorcizavam esse termo), mas clichês a parte, vamos o que interessa. Rebobina a fita! Estamos vivendo o momento da comunicação instantânea, celulares, avião, iphones, fast food, e-mail, msn, orkut e etc. Tudo se tornou mais rápido, e cada vez mais rápido! E os sentimentos entraram nessa febre, e como não poderia deixar de ser, os namoros se tornaram cada vez mais rápidos e raros. Quando você encontrar alguém para chamar de seu, segure firme, por que a moda de ficar, aliás, moda não, já virou costume há muito tempo... Na minha época de adolescente (não faz muito tempo), ficar era sinônimo de: ir para a balada; beijar um garoto; trocar telefones; esperar ele ligar uns três dias depois (para não demonstrar ansiedade); marcar no shopping; beijar de novo (depois de muito fazer doce, tinha que dar uma de difícil) e ir ficando até começar a namorar. Mas isso agora é coisa do passado, como diz a música, que expressa claramente os relacionamentos atuais: “beijo na boca é coisa do passado, a moda agora é namorar pelado”. As pessoas vão para a balada para sair de lá direto pro motel. Quero deixar bem claro que não estou generalizando e nem traçando um perfil baseado em pesquisas cientificas. Estou apenas falando o que observo. Lendo a coluna “Modas de Macho” no Diário de Pernambuco de sábado (16/05/09), Xico Sá fala sobre essa manifestação dos encalhados e diz que suas “priminhas do subúrbio e do interior tomam uma coca-cola de saco cheio de mancebos que só pensam em casamento”. Onde fica essa cidade ou esse subúrbio? Meu colega, você deveria ter informado para que algumas amigas minhas, que só falam na falta de um namorado, irem lá tentar arrumar um marido. Desculpa meu caro, mas, discordo de você. Sou do interior e atualmente moro no subúrbio de uma região metropolitana e não percebo isso. Acredito que talvez você nunca tenha ido a uma festa no interior para perceber que esse descompromisso é generalizado. A independência e a modernidade e o fim da diferença sexual onde o homem pode tudo e a mulher tem que aceitar está acabando. Homens e mulheres levam cada vez mais a sério o trecho da música que diz: “eu sou de ninguém, eu sou de todo mundo...” e por ai vai, é uma tradução do que as pessoas querem, que é, ser de ninguém. Muito contraditório essa música ter feito tanto sucesso nas balada e ver pessoas com cartazes reclamando a falta de compromisso nos relacionamento em uma manifestação! Vejo um lado negativo e outro positivo nessa passeata. Vou começar pelo negativo: quando você procura alguém, qualquer pessoa serve, o amor não se procura, simplesmente acontece na sua vida; a procura nos cega pela vontade de assumir publicamente um namoro e andar de mãos dadas no shopping. Daí deixamos de perceber defeitos perceptíveis pela simples necessidade de não ficar só nos finais de semana assistindo o Faustão na sala. Agora vem o lado positivo, que é mostrar para a sociedade que Deus não nos fez para ficar só, que é legal ter alguém para chamar de seu, que é bom dormir depois de escutar um “boa noite meu amor” no telefone e outras coisas de casais apaixonados.
Para encerrar, tenho certeza que Santo Antônio (para quem acredita) não terá folga no dia dele, vai ter muitos encalhados fazendo promessas e simpatias para que o santo casamenteiro mande a pessoa amada o mais rápido possível.

sábado, 16 de maio de 2009

Modelos X Jogadores de Futebol

Há um tempo venho observando a evolução nas escolhas dos jogadores de futebol... Estou falando aqui de relacionamento. Víamos os jogadores namorarem as famosas “marias chuteiras”, isso mesmo, mulheres de corpos esculturais e na maioria das vezes com o cabelo pintado de loiro (haja água oxigenada!). Lembro até que às vezes eu dizia brincando: “vou pintar meu cabelo de loiro e vou arrumar um jogador de futebol”, kkkkkkkkkkk. Lógico que eram apenas críticas e brincadeiras para ironizar.
Mas as coisas mudaram, sabe qual o pré-requisito para namorar um jogador de futebol? Ser magra (quase esquelética), alta e claro, famosa... Já deu para perceber quem se encaixa nesse perfil? As modelos! Lógico! Vamos analisar a evolução do Fenômeno, também conhecido como Ronaldo, que se encaixa nesse contexto em tese:
1. Seu primeiro relacionamento a ser notado pela mídia, foi com a maria chuteira Susana Werner, que virou ou já era atriz, não lembro bem;
2. Depois veio Milene Domingues, “a virgem”, que viajou ao encontro do amado na Europa e perdeu a virgindade, ele para reparar a honra da mocinha se casou e deu fama à rainha das embaixadinhas. Essa ainda não era a fase das modelos ainda, talvez estivesse se preparando;
3. Para o azar dele cruzou pelo caminho a bocuda Daniela Cicarelli, modelo (finalmente) e famosa por fazer programas na MTV, o relacionamento durou pouco, mas o suficiente para vários escândalos e uma tatuagem q cada um fez com a inicial do outro;
4. Raica veio para aumentar a lista. Não achei que ela tivesse muita expressão para a vida pública do fenômeno, não ouvi falar muito dela, apesar da mídia insistir em querer transformar essa notícia no assunto do ano e viverem correndo atrás deles para tentar conseguir algum furo de reportagem.
Antes e depois de Raica, apareceram muitas modelos. Mas, por fim, para completar o time com chave de ouro, o fenômeno se envolveu com travestis no Rio de Janeiro. Será que ele desistiu das modelos? Acho que não. Mas sei de uma coisa, pelo menos percebo isso, os jogadores e as modelos não estão mais interessados apenas em beleza, eles querem juntar riqueza e fama. Antigamente, ai volto ao inicio do texto, os jogadores se envolviam com as marias chuteiras oxigenadas e depois se separavam. O que elas queriam era um homem rico para sustentar, e eles uma mulher gostosa para expor. Mas depois de tanta exposição vinham os filhos e a gorda pensão. Na verdade acho que os jogadores de futebol e as modelos ficaram mais espertos, estão juntando sucesso e dinheiro.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Primeira Postagem

Há muito tempo vinha pensando em fazer um blog, mas não me sentia preparada para isso. Como jornalista, sentia o desejo de externar minhas opiniões de forma profissional, pelo menos na maioria das vezes... Criei hoje essa ferramenta de escape social, para divulgar e debater os mais variados assuntos, desde a modelo magrela que caiu na passarela até a gripe suína, digo, gripe A (H1N1)... Todos os assuntos serão debatidos aqui, sem medo e sem censura. Fique a vontade para comentar e se meter, essa é uma forma que encontrei de também divulgar meu trabalho e escrever o que penso sobre tudo aquilo que leio, que sei e até mesmo o que não sei... Filosofei agora...
Esse é apenas o primeiro texto de muitos que ainda virão, com humor ou seriedade escreverei até que todo o meu pensamento seja externado.
Aproveito a oportunidade para agradecer aos meus pais, meus irmãos, a minha cunhada-irmã Karlinha e aos demais familiares (tios e primos), aos amigos e ao meu discipulado (minha segunda família). Essas pessoas são muito importantes na minha vida pessoal e profissional, me apoiando em tudo e sempre dispostos a me ajudar. Em especial a Deus pela oportunidade, sabedoria e fé que Ele me dá todos os dias.